segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A imortalidade o que é?

Hoje queria falar dos universos paralelos. Estou muito encantada com  o desenvolvimento da física. Poder explicar cada vez mais o universo em que vivemos me traz um grande conforto, já que não espero respostas místicas e nunca me convenci do que pregam as religiões. Pelo menos não os dogmas. As verdades sobre o amor, a compaixão, o perdão e outros ensinamentos universais, não me parecem matéria para as religiões e sim muito mais para as filosofias humanistas. Posso ser a realidade de tudo que as religiões pregam sem pertencer a nenhuma delas.

Voltando aos universos paralelos, hoje tive a felicidade de resgatar mais uma amiga ‘perdida’, diga-se de passagem,  altamente estimulante – a Esther Nigri. Passamos o dia juntas, discorrendo sobre os mais diversos assuntos e fomos parar na teoria das Super Cordas e consequentemente na Teoria M, que basicamente tenta unificar todas as teorias da física para ter uma Teoria de Tudo. Desde as leis dos grandes corpos, até o caos da física quântica que se mostrava irreconciliável com a relatividade de Einstein , com a super gravidade e, at last but not least, com a teoria do big bang.

Não quero fazer tratados de física mesmo porque não tenho essa competência, mas quero colocar algumas questões que me assombram desde sempre:

Sempre tive a impressão de que o que aconteceu em tempos passados não acabou. Não é nada que eu possa explicar, é só uma sensação, mas nunca achei que o tempo fosse uma sucessão sem fim em que coisas começam e terminam e ficam por isso mesmo. Sempre achei que TUDO continuava a existir. De que jeito não sei...Por exemplo, quando vejo e sei que algo foi demolido para dar lugar a outra construção, nunca acho que aquela anterior terminou para sempre. Sinto, de algum jeito, que ela sempre continuará a existir.
Já comentei em outro post que o tempo pra mim é vertical, vai se empilhando e agora vislumbro  que tudo pode ser mesmo assim!

Se a matéria como a conhecemos não é feita de partículas e sim de vibrações de cordas como a música, dependendo de como elas vibram, com que intensidade e freqüência, um ou outro evento pode ter lugar. O que não significa que os eventos alternativos não estejam acontecendo em alguma das 11 dimensões que a Teoria M encontrou para explicar (até agora) o universo e sua criação.

Por que acho isso sensacional?
Primeiro porque nossas "escolhas” não necessariamente são definitivas ( as não escolhas estão por aí) e , pelo que pude compreender, tão próximas de nós que quase podemos tocá-las (cada membrana tem 5 zeros depois da vírgula de milímetros).  Infelizmente não sabemos como fazer isso ainda mas tenho esperança que não tarde esse dia. Assim, nossa pequena realidade de todo dia tem a possibilidade de se desdobrar em p- branas ( sendo que p pode ir até o infinito)
Segundo, porque nem sei se são escolhas ou mero acaso – não captei direito como as super cordas vibram. Se for acaso, melhor ainda. Adoro os acasos.
Mas me atrevo a formular um terceiro pensamento: a de que cada um de nós só tenha consciência de uma dimensão porque a que vibra mais forte é aquela que precisamos viver e talvez exista um “Deus membrana” superior que determine em qual universo devemos viver de cada vez.
Ou seja, se o caos quântico acabou mostrando que uma mesma partícula pode estar em diversos lugares as mesmo tempo (  o que sugeriu as cordas e suas vibrações), então vivemos em um multi-universo mágico  e cheio de possibilidades. Um ‘Deus’energia vibratória para mim não estaria descartado.

Enfim, a Claudia que existe aqui e agora e que todos conhecem é uma possibilidade. Outras Cláudias, que não casaram, não tiveram filhos, estudaram outra coisa, talvez morem na Suíça ou no Sudão, ou até nem tenham nascido estão por aí...
Não é isso a imortalidade e a ausência total de limites?
Quero falar de limites uma próxima vez.



Nenhum comentário:

Postar um comentário