Se
eu morrer de repente..
Exausta,
exaurida.... extenuada...
Quem
saberá por que terá sido?
Quem
terá uma noção exata?
Pensarão,
é certo, que simplesmente...me excedi
Trabalhava
demais... mal dormia a exagerada!
Coitada..
não sabia priorizar, fazer planejamento!
-
“A vida não é só trabalho!”
dizia-lhe
o pai regularmente:
“
há família, saúde, lazer e casamento”...
Pra todo mundo menos ela
que
teimava em viver apaixonadamente!
Não saberão nunca que o que houve
Foi
execução consentida, pactuada...
A vítima expunha-se, dava-se, oferecia-se
O
algoz, sensualmente, executava.
Ela
dizia: - esfola!
Ele:
- mata!
E numa compulsão desenfreada
Buscaram
o desfecho extremo: ela jaz exangue, a vida exterminada.
Se
eu morrer de repente ...
Saibam
todos...
Terá
sido de prazer exclusivamente
Terá
sido de abandono e extravagância,
De
entrega... extasiadamente!
E
aqueles que me conheceram bem...
(deve
haver dois ou três capazes de enxergar essa verdade)
Ao
lerem essas palavras sorrirão disfarçadamente...
-
“ela de fato era extraordinária!”.
O que não soube fazer na realidade
nem
por isso não viveu.
Não
morreria nunca de amor real? pois morreu de amor.... virtualmente”
Obs.: Encontrei esse poema em um velho computador.. Foi escrito em 2003 quando comecei a conhecer historias de romances virtuais.
Obs.: Encontrei esse poema em um velho computador.. Foi escrito em 2003 quando comecei a conhecer historias de romances virtuais.
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