quarta-feira, 30 de maio de 2012

Brincando na solidão do passar das horas


temhorasemnomenenhum
horasqueparecemtransparentes
seagentequerverficatudoconfuso
horasqueosersecansadeserum

3 comentários:

  1. temhorasdiasanos
    emboladosemnossos
    coraçoesementes
    embaralhadossemrumo
    emdesperdicioprosseguem
    aguardandoodesvelardonovelo
    ouumhappyendpranossanovela

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  2. Adorei! O embaralhamento das coisas, o passar das horas, dias, anos, desperdiçados, não deixam espaço para respirar, para pensar...fica tudo embolado. É bem isso que estou sentindo. Captaste querida....

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  3. Claudia:

    Sob o prisma de atividade para passar o tempo solitário, sua critatividade e experimentação realmente devem estar plenas de diversão infantil! Você tem se permitido muita formas e formatos de expressividade verbal.E isso, sem dúvida, é uma grande e prazerosa brincadeira!

    Sob o prisma do conteúdo explicitamente implícito, esse embolamento nos atropela a todos. A sensação é de olhar pra tras e ver os espaços de tempo - que julgávamos infinito, apesar de sabê-lo finito - não prenchidos ou mal preenchidos. E agora, cobramos esse desperdício e nos embolamos para recuperá-lo. Para fazer valer o tempo. Com a noção - agora - de que é esgotável.

    Talvez o segredo seja o que você, talvez sem a intenção, sugere. Fazer do uso do tempo uma brincadeira. Para não sufocar. Para não privar. A tal "enrola, enrola...enrola, enrola... e puxa e puxa... e 1, 2, 3"!

    Um beijo.

    Alice

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